Tudo por fazer
Proibir de agir, de orar, de ver e sentir.
Sempre pertinente a vontade de descobrir.
Cobrir, acorbertar, viver e pensar.
Somos proibidos de velar nossos mortos.
De proibir grandes assuntos e de existir.
Vemos de tudo sem os olhos abrir.
Sabemos de coisas que sentimos no desconexo do universo.
Mas cerramos os olhos, ante filhos e amigos.
Vemos e agimos na liberdade fria, que nos propoe a sociedade.
No pacto mais forte da alma nos cerramos.
No mundo incostante da vida nos fechamos.
Somos, sabemos, duvidamos do que ouvimos.
Vagamos pela relva e enfim nos descobrimos na idade.
A vida passa e chegamos ao fim.
A finalidade de fluir em pensamentos, passou.
Somos puramente um corpo imóvel
Voamos ao universo e descobrimos o nosso mundo.
Tao grande, tao leve e tantas coisas por fazer.
Findamos no pó do que viemos.
Nao podemos mais.