Fotografia da alma
 

A solidão
Vem do ócio
Como uma parceira
Que viola as regras do eu
E acalenta o sereno
Que cai noturno
Da tristeza
Que não lembra
De um passado melhor
Hoje a solidão é diversa
E também mais aceita
Pela conveniência
Da alma feminina
Que vive na modernidade
De um mundo sem limites
E bem mais infortúnio
Não é a solidão que fica só
É a fotografia da alma
Que é triste
É a fome o desencanto
Junto com a ânsia
Expressa
Numa loucura sem lógica
Buscando à toa
O mistério de ser feliz





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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 07/04/2016
Reeditado em 08/05/2016
Código do texto: T5597881
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