Ditadura do ciúme.

O ciúme desceu febril até coração,

as afiadas garras ritos de desamor,

que tanto se mata sem compaixão,

ébrio o coração agoniza numa dor.

Como pode ver os olhos a inverdade,

Derramar a sua lava de puro ácido,

para deformação de uma realidade,

que faz o amor desequilibrar flácido.

sonolentos dias são como ponteiros,

do relógio esquecido numa parede,

é um som desafinado no dia inteiro.

assim é a saudade, que tudo impede.

não fosse a força do ciúme doentio,

não viveria o desespero da insônia,

contar as horas vazias sob o domínio

da tristeza, na conta da melancolia.

Toninho

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 07/04/2016
Código do texto: T5597820
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