Ditadura do ciúme.
O ciúme desceu febril até coração,
as afiadas garras ritos de desamor,
que tanto se mata sem compaixão,
ébrio o coração agoniza numa dor.
Como pode ver os olhos a inverdade,
Derramar a sua lava de puro ácido,
para deformação de uma realidade,
que faz o amor desequilibrar flácido.
sonolentos dias são como ponteiros,
do relógio esquecido numa parede,
é um som desafinado no dia inteiro.
assim é a saudade, que tudo impede.
não fosse a força do ciúme doentio,
não viveria o desespero da insônia,
contar as horas vazias sob o domínio
da tristeza, na conta da melancolia.
Toninho