Porque não mais vive,
furando o tempo, faz-se vivo,
embalsamado, o mito.
Move-se na estagnação do ente,
o ser desaparece,
e todos os poentes se tornam nascentes,
desdobrando-se, sem questionamento,
em poentes de poente,
obedecendo, imperceptivelmente, às sombras do nada.
O contínuo passo
ao livre (acorrentado) arbítrio.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/04/2016
Reeditado em 07/04/2016
Código do texto: T5597352
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