Parar?
Sigo...
A emoldurar palavras, a escrever pinturas...
Porque a arte é construção.
Quando a incerteza lhe suga a imunidade,
a pele exala o convite a uma discordância qualquer
onde a sede dos passos que nos levam às sementes
d'um outro poema cala o grito na garganta.
Cego...
O ego é a fraqueza inadmissível de quem é só.
Pó de uma outra realidade, já não quer reagir.
Agora é esperar e morrer.
Pendurei a chatice e resolvi me reinventar.
Meu verso me espera.