Alegrias sem tino
Descia a barra da saia
escondia as ppernas finas
marcadas por unhas-de-gato
numa sofrência
machucada de medo...
Se embrenhava no mato
sem tento
sem guia
contente de dor
(alegria sem tino)
Ia colher flores
morder frutos verdes
atirar pedras tontas
espantar passarinhos
que cochichavam sonhos.