As Guelras de Papel do Carrapato Lilás

Não são o que dizem que são,

Uma matilha de cação...

Ciscando no semiárido.

Elefantes chocando no fundo do mar,

Cardume de ursos polar...

Plainando num pântano Cálido.

De maneira quase telepática,

Transmitem em embalagens plásticas...

Fé com gordura trans.

Overdoses homeopáticas,

De patéticas práticas...

Vãs.

Irritam-me o triplo,

Os que creem que esses falsos discípulos...

São reais.

É como se eu jurasse pelo céu,

Que tenho guelras de papel...

E sou um carrapato lilás.

Não são o que dizem que são,

Bob e Sansão...

Carecas... Buda de Black Power.

Eunuco com gonococo,

Judeus comendo carne de porco...

Gandhi e Jesus de Sig Sauer.

Vagam meio a meias verdades,

Sem a outra metade...

Não entenderam o todo.

Hormônios ditos sagrados,

Engordam o gado...

Engodo.