da árvore incendiada
Da árvore incendiada
Não é muito a noite escura
Mas sofre-me nessa soltura
Revendo a descompostura
A tempo rever-se criatura.
Entre várias cores apagadas
Que na manhã vinda alastra
A ver mais distante a lonjura
A desprender-se da lápide.
Quem pode viajar a galáxia
Se aqui mesmo se desertifica
Na colheita do não plantado?
Somando acima de cada ego
A esperada forma de postura
Se o solo inda não criatura...
sergiodonadio.blogspot.com
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