as coisas
As coisas
Não esperam serem feitas,
Engendram planos agros...
Arranjos de secas variadas
No tosco resto das árvores.
As coisas se adiantam à mão
Desse homem que as lavra,
Se esculturam inda troncos,
Alisam às águas de janeiros,
Procuram-se incendiadas
Serem flores secas, árduas
Ao desassossego das artes
Se fazem arte e se entregam
À mão que bem se as nivela
Ao encontro de sonho árvore.
sergiodonadio.blogspot.com
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