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CIRANDA DA POETA PÁSSARA
Ah, poeta pássara que voa destemida
emprestando o seu olhar aquilino
à vigília de pérolas extraídas
do vermelho do meu coração.
Ah, poeta pássara que ainda lembra
de conquistas e brados de outrora
redivivos no porão do inconsciente
entre nuvens e raios energizados.
Ah, poeta pássara que ainda crê
na verve deste velho inquieto
que há muito não sobe o Hèlicon
para haurir da fonte Hipocrene.
Ah, poeta pássara, me deixa também vigiar
e a quem mais queira vir
as pérolas extraídas do sangue
longe de tentações farisaicas.
Grato, enfim, poeta pássara
por nesta ciranda passar
o aprendiz de poeta pássaro
que ainda gorjeia: não passará!
____
Esses versos foram colocados na ciranda da poeta baiana Lita Passos, em outro espaço poético
CIRANDA DA POETA PÁSSARA
Ah, poeta pássara que voa destemida
emprestando o seu olhar aquilino
à vigília de pérolas extraídas
do vermelho do meu coração.
Ah, poeta pássara que ainda lembra
de conquistas e brados de outrora
redivivos no porão do inconsciente
entre nuvens e raios energizados.
Ah, poeta pássara que ainda crê
na verve deste velho inquieto
que há muito não sobe o Hèlicon
para haurir da fonte Hipocrene.
Ah, poeta pássara, me deixa também vigiar
e a quem mais queira vir
as pérolas extraídas do sangue
longe de tentações farisaicas.
Grato, enfim, poeta pássara
por nesta ciranda passar
o aprendiz de poeta pássaro
que ainda gorjeia: não passará!
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Esses versos foram colocados na ciranda da poeta baiana Lita Passos, em outro espaço poético