Vácuo.
...em meio a tanto burburinho,
resolvi calar.
Calar a fala.
Calar a alma.
Calar o sentir... o refletir.
Ficar sozinha dentro de mim,
e
em meio a multidão que já não diz o que preciso
ou
o que é preciso.
Estou só...
Há uma alma bipartida,
nada ambígua,
reflexiva.
Em meio a multidão,
estou só,
e vejo de fora
e já duvido de tudo,
e em nada confio,
porque o tudo já é difuso e
em mim, tudo neste instante é apenas o
vazio... - por apenas cinco minutos...
Brasília - DF, 2016.
- Do imaginário poético.