Poetas em Cena
Poetas bebem as lágrimas da alma,
Daí quem escreve não chora muito,
Daí quem escreve não chora muito,
Declama seco na voz o pranto livre.
Poetas iludem os destinos do corpo,
Viram capas de um jornal sem letras,
Contornos e atos de um teatro irreal.
Poetas tingem as nuvens de sonhos,
Daí quem escreve não dorme muito,
Viram farpas dos céus ou fantasmas.