nada duas vezes
É na angústia
Que sei de teu endereço:
Tu habitas no nada,
Assim como eu,
Toda matéria
Provêm da mesma
Casa, nada!
O teu fingimento
Só te deixa ridículo
vê-se que não sabe do nada
Então abra o olho, meu camarada
Porque esta tua cara de metido
Te torna nada duas vezes