Liberdade
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tu, que cantaste a verdade a bons pulmões
e sentiste o terror das lebres perseguidas;
tu, que mordeste a bala de um fuzil assassino;
tu, amigo das sombras; consorte dos sem voz; dos sem rosto;
tu, sem túmulo, sem flores, sem memória, ainda vives
neste poema
que se chama Liberdade!
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