SENTIR

A doce brisa soprou

Adentrou pelo bosque e em meu peito pulsou a vida.

Olhei em teus belos olhos que somente posso sonhar...

Seu sorriso encantou-me como uma doce sinfonia tocada pelas harpas no antigo Olímpio.

Sorri, suspirei e me entreguei.

Penso nas coisas que poderia dizer-te, ou no que não conseguiria...

Uma saudade insiste em dizer-me, que tu és a cura para tão dolorosa agonia.

Lembranças de um transcendental esquecido? – não sei!

Vaga lembrança de um afago e uma doce e suave voz a me dizer: - Firme meu sofrido e amado Guerreiro!

Se for capaz de suportar mais um instante poderei alcançar aquilo que sonho?

Você se torna meus encantos e sonhos...

Não sei ao certo onde estaria nesse instante se estivesse entregue em seus braços.

Poesias não podem descrever tamanha força que encontro ao ler suas epístolas reluzentes de encantos, sedução e carinhos.

Mais uma vez em meu peito pulsa forte movimento sanguíneo muscular, arterial e venoso.

Cabelos de mel, olhos oceânicos, grandiosa luz em um ser que sublimo pelo encanto que tenho.

Amor? Paixão? Carinho? Amizade?

Respondo que são todos os sentimentos mais purificados num aglomerado complexo sem nexo de tudo que vivi, vivo e viverei, nas lágrimas que derramo nestas moléculas transformadas em papel, que secam meu pranto e eternizam minha admiração.

Forte e intenso, cada dia que entro para visitar o lugar que nos conhecemos, que ainda mantemos como nosso cantinho de confidências, lugar reservado aos momentos desnudos de carapuças, onde o jogo de palavras demonstram nossos momentos mais preciosos.

Meu lindo anjo que enriquece minha vida, alegre, triste e sentida.

Ah se em meu próprio mundo eu pudesse Gritar!

Eis então que monto em meu cavalo, embainho minha espada, e ponho-me a desbravar o horizonte vasto e repleto do além desconhecido.

Ainda espero por ti.