beberemos de tua verdade

Não era assim

Que te imaginava, mundo,

Desmoronado

Sem rumo, sem casa,

Ao mesmo tempo

Que sei que teu verdadeiro

Ser, intacto, está livre,

Fora de nossa embalagem;

Caga e anda para galhofa dos homens

Fomos longe demais nas palavras

E nos enganamos no meio do dia...

Quando conseguirmos rasgar

O véu que te prende, o sono que

Agride, beberemos de tuas verdades

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 30/03/2016
Código do texto: T5589605
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