beberemos de tua verdade
Não era assim
Que te imaginava, mundo,
Desmoronado
Sem rumo, sem casa,
Ao mesmo tempo
Que sei que teu verdadeiro
Ser, intacto, está livre,
Fora de nossa embalagem;
Caga e anda para galhofa dos homens
Fomos longe demais nas palavras
E nos enganamos no meio do dia...
Quando conseguirmos rasgar
O véu que te prende, o sono que
Agride, beberemos de tuas verdades