a água sobe e transborda na consciencia
O rio encheu
Inundou as planícies, casas e fábricas
Mulheres
Homens
E crianças
Despertaram de seus sono
E agora? Que os olhos
recebem a terra em perigo
A falta de riso
A raiva entalada
O império da gravata
Sequer sabemos nadar
Sequer remamos na mesma direção;
Não compreendemos o tamanho
Do reino, tanta invasão
A destruição do invisível
A bomba que não se fala
Da morada impossível...
Sem rei, sem ídolo, sem herói...
E a água sobe
E a água sobre