Entre Castelos e moinhos
Quando os castelos desmoronam
preciso tirar forças do coração.
As pessoas que me amam
destroem, em segundos, minha razão.
Talvez tenha nascido só,
porque o coletivo me afasta.
Solitário, a vida cria um nó
que enrolado me vergasta.
E eu, tão simples, sou
para longe destas linhas.
Choro a realidade por dentro.
Minhas lágrimas ninguém olhou,
quando julgou a minha escrita.
Mas o poeta sempre otimiza os próprios sentimentos.