INTERAÇÕES DIVERSAS 411
INTERAÇÕES DIVERSAS 411
(Interação com FÁBIO BRANDÃO)
(Para o texto: POR UM PAÍS SEM COXINHAS)
Para aqueles que prezam umas mentirinhas
Acompanhem as artimanhas dos coxinhas
Adversários ferrenhos do Zé Galinhas
As sujeiras põem debaixo do tapete
Suas cabeças escondem sob o capacete
Às maracutaias urdem nos palacetes
Metem-nos em rabos de foguete
Na rua o povo dança um falsete
Por fim sobra-nos é porrete
Somos um país de mariquinhas
(Para o texto: AMOR NA TERCEIRA IDADE)
Antes vamos diferenciar
amor caracterizado por paixão,
do amor conhecido por nhanhar,
aquele de baixar tesão
O primeiro não tem idade,
o segundo depende do moral;
só amar é uma facilidade,
fazer amor é um ato sexual
(Interação com ANNA LÚCIA GADELHA)
(Para o texto: VOA BORBOLETA)
Eis que voa a borboleta
no seu voo solitário
Dá mil e uma piruetas
em direção ao borboletário
Do panapaná é uma unidade
de asas em películas multicores
És o símbolo primeiro da liberdade,
também a musa poética dos amores
(Interação com LILIAN MENALE)
(Para o texto: NOSSO PAÍS DESPREZADO)
Desde quando foi descoberto
Vai num rumo totalmente incerto
Pudera! Governado por “espertos”
Vem sendo sempre saqueado
Por politiqueiros desavergonhados
E pelos responsáveis... desprezado
Brasil de infinitas belezas
País de tantas e tantas riquezas
E os brasileiros na pobreza
Deixa eles! Nas urnas os julgaremos
Para o texto: ROSA RARA
Assim tal qual arara,
em três lindas cores,
encontrei uma rosa rara,
igual um dos meus amores
(Para o texto: HAIKAI 305)
Sol abrasador
Calor insuportável
Suor e bodum
(Interação com RAQUEL ORDONES)
(Para o texto: MORA NOITE, MORA DIA!)
A vida mora em mim,
se sai pelos poros...
Adeus! Acabou-se no fim!
(Interação com CINTIA RANK)
(Para o texto: NOSTALGIA)
Ah! Sorrio noite e dia
Sempre fazendo festa
Assim relevo a nostalgia
E abdico o que não presta
(Para o texto: AMOR E RESPEITO)
Te amo do meu jeito
É um amor sereno
Pautado no respeito
E tratamento ameno
(Interação com TONY BAHIA)
(Para o texto: URGENTEMENTE)
Levanto levando tudo de roldão
Tudo sobre a cama jogo no chão
Nisto sorrio feito um bobão
Ergo e esfrego as mãos...
Matutando vou ao banheiro
No vaso, fiel companheiro
Ainda pensando... matreiro
Enfio debaixo do chuveiro
Agora de banho tomado
De dentes também escovados
No meu jeitão ressabiado
Corro para fora... estou atrasado
Com a cabeça em parafuso
Na sala fico mais confuso
Na minha casa sou intruso?
Quero tanto ficar recluso
Vou á cozinha, lugar quente
Onde mais embaralho a mente
Preciso sair desta urgente
Pulo a janela sorrateiramente
Agachado e nu na avenida
Choro feito manteiga derretida
Tenho a inspiração corrompida
Componho esta poesia genocida
(Interação com LILIAN VARGAS)
(Para o texto: NATURAL)
Natureza contraditória
Nem sempre só beleza
Às vezes é expiatória
Natural com certeza
No redemoinho: poeira
No mato: carrapato
Frutos nos galhos altos
Filosofia a mais verdadeira
Marimbondos no quintal
Pássaros fazem ninhos
Raiz: remédio medicinal
Flores entre espinhos
(Interação com LUAMOR)
(Para o texto: MORRER FELIZ)
O pensamento de morte é utópico
A senhora morte aplaude a sena
Pois morrer é simbólico
É tão somente uma passagem mística
E a felicidade é o epílogo deste ato