* Im(potência)... *
(...)
Um vazio em imensidões.
Um desejo que grita em meio a ecos e a caos.
Um querer cuidar,
Necessidade em proteger,
Vontade de estar...
E onde estar, é exatamente onde mora o ser.
( E eu não moro aqui )...
Já que minh'alma é toda feita de meu Ser.....( Eu não moro aqui )!
Moro na curva do que desejo,
Na rua dos sonhos....[ Sonhos que almejo ].
Em casas de pensamentos,
Em tu vida,
No pedaço daquilo que compartilhas.
Me sinto impotente!
Hoje!....Apenas por hoje.
Pelo físico não próximo,
E na sofrida distância, não conseguir tatear o cuidado.
E o coração fica,
Miúdo,
In(quieto),
....Pequeno naquilo que sente,
Que de tão forte, torna-se imenso.
Impotente!
Hoje!....Tornei-me impotente.
Pequena diante da vida,
Observadora diante aos fatos.
Indagadora diante de Deus!......( Perdoe-me )!
Impotente,
Mas não menos crente, nas coisas que confio e busco.
Amanhã, tudo será diferente!....[ Tudo ] !
E eu boto fé!
Te curas,
Me curo...
E tudo voltará a ser confiança....[ Posto que já é ] !
A impotência do hoje,
É apenas um estado (febril) de espírito.
E no eucalipto, a cura de todos os males.
Descansemos !
A alma,
O corpo,
A paz,
O espírito...
Amanhã, fortes, bem fortes...
Emergiremos....
À tona... O Ar que se respira!
Não te preocupes,
Isso é apenas um mal estar....
E logo, no breve ....
O OLHAR!
E tudo, tudo,
Acredite!
Há de passar !