Como se pode estar triste ao perder o que entristece?
Como chorar pelo desaferrolhamento de uma dor crucificante?
O alto-mar exige alma e corpo em ousados estares,
mergulhar em amanheceres que, talvez, virão jamais,
navegar a suavidade das noites em águas de naufrágios,
e ir, sempre ir,
dropar na gigantesca onda prestes a se quebrar.
Talvez, nas águas calmas de um lago qualquer,
aliena-se uma alegria morna,
um pedaço de céu a sorrir,
uma estagnação absoluta de alma.
Como chorar pelo desaferrolhamento de uma dor crucificante?
O alto-mar exige alma e corpo em ousados estares,
mergulhar em amanheceres que, talvez, virão jamais,
navegar a suavidade das noites em águas de naufrágios,
e ir, sempre ir,
dropar na gigantesca onda prestes a se quebrar.
Talvez, nas águas calmas de um lago qualquer,
aliena-se uma alegria morna,
um pedaço de céu a sorrir,
uma estagnação absoluta de alma.