Como se pode estar triste ao perder o que entristece?
Como chorar pelo desaferrolhamento de uma dor crucificante?
 
O alto-mar exige alma e corpo em ousados estares,
mergulhar em amanheceres que, talvez, virão jamais,
navegar a suavidade das noites em águas de naufrágios,
e ir, sempre ir,
dropar na gigantesca onda prestes a se quebrar.
 
Talvez, nas águas calmas de um lago qualquer,
aliena-se uma alegria morna,
um pedaço de céu a sorrir,
uma estagnação absoluta de alma.






























































 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 28/03/2016
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