É noite
Mas o poeta não dorme
Não porque não tenha sono
Mas, porque algo o consome
 
Um mau estar presente
Uma agonia que se acentua
Que o deixa descrente
Dos sonhos que um dia confessou á lua
 
Lanças lhe ferem a alma
Perfurando o seu corpo de dor
Rasgando a sua calma
Arrefecendo o seu calor
 
E a noite passa
E os olhos não se querem fechar
Não com receio de dormir
Mas sim …
De não mais acordar ……

 
valdo santos
Enviado por valdo santos em 27/03/2016
Reeditado em 12/05/2016
Código do texto: T5586999
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.