SAMAEL 5
SAMAEL 5
O menino fugitivo encontrou
a liberdade
cantando propósitos
de ideias diferentes
pelas mesmas coisas
sofridas até então
o destino abriu mão das
coisas que eram verdades
pela mentira “valiosa”
que trazia de volta
um reinado sobre a terra
partiu pra ser igual
aos sonhos até então
virou esta medalha
que usas no peito
virou estátua olhando
os efeitos de um céu
adornado de brilhos
intensos
entregou seu corpo inteiro
estendeu sua pele
pra demônios terrenos
elas ainda dançam
alegres o tempo secular
gritando aos ventos
que levem o canto
de quem sombra tem
nome de inferno
aos eternos que glória
usam por culpa
depois que sua fuga
é descoberta
amadores de teatros
a violência permite
enviar pesadelos
a toda liberdade
o livre é um igual desejado
aceita doente o que torna
memória
eu tenho violências
contra essências
de elementos vulgares
nos pilares de qualquer igreja
levantam bandeiras
pra rezar nos altares
há uma impureza perversa
quando saem pela porta
o pastor de ovelhas
não lamenta o sofrimento
da perda
“ a dor é o verbo da crença”
tua decadência te mandou
de volta
teu coração pulsa
como é belo o corpo sem tempero
é pálido vertente decaído
é traído esponjoso
fluídos caóticos repousam
como pólen pelas ruas
o bruto de origem
existe no velho que agoniza
as certezas nuas
pelo sorriso amarelo
do fim de um tempo
não tenho tolerância
por quem não vive...