CIDADE NATAL
A poeira que sobe de tuas estradas
Entope meus sonhos, torna-os em nada
Tampa-me o nariz e cobre-me a vista
Estiveste em paz, pra que tantos muros?
Estorvam-me em ver aprazível futuro...
É meu fardo utopista
Só o que ainda gosto em ti, a preciosa Atlântica
Tem sido feita em humana obra
De maneira tão dinâmica...
Serei a única preguiça que sobra