UNI _ VERSOS
Uni _ versos para fazer algo grandioso, desta feita.
De canto em _ canto, busquei inspiração.
Procurei con _ soantes rimas visando à métrica perfeita,
tentando aprimorar ao máximo a minha cri _ ação.
Mere _ ceu horas de pesquisa esse trabalho.
Foi com prazer que o fiz assim, entre _cortado (versos unidos)
de hífens ou under _lines. Peça esculpida, talho a talho.
Se musica fosse, seria alegre, não das que choram o mal_ fado.
É que cantaria uma ode aos amores dura _d _ ouros.
Dessas, que fazemos há _ ver por um coral de anos.
Viv _ idos juntos, doce saga. Por vezes sem tes _ ouro.
Do _ minados, que ventos inflam panos?
Já lhe falei de filhos, se _ mentes que geraram outras mentes.
Acho que não es _ barra aí a produção desse jardim,
anun _ ciam - se mais flores. Mais cravos? Uma rosa sim!
Se mais não vierem, bem estejam os que temos, doce_ mentes.
Temos o que que _ r _ íamos ter. Presentes não nos faltaram.
Irmãos, amigos embora poucos, pais. Famili _ ar educação.
O que vale mais que princípios? Estreita sen _ da. Feliz os que a trilharam.
Somos dela andar _ ilhos, peregrinos da vereda que sempre leva ao coração.
És timoneira – guiadora, junto consegues a mim ir lev _ ando,
Naufragado no mar azul da tua mirada. Dessa mente sã, apren _ diz .
Campesina de nobres cultiv _ ares me ensinou a valorar o verde matiz
da esperança. Consegues dos pecados que cometo ir me lava _ ndo.
Tanta dá_diva assim não as poderia ter e muito tenho, até a venda.
Mãe, irmãos, filhas, filho, genros, nora, netinhos e mais você.
Por mais que me es_force, será em vão, não mereço essa prenda.
Assim, por viver comigo, peço perdão, pois te amo a_pesar de quê.