Quando ela voltou
Arrumou a casa, limpou as gavetas,
Fatigada de palavras mudas,
Do apego aos desperdícios.
Nem o que sobrou daquele amor
Serviu pra se recompor
Já transformara poesia em tédio,
Já avarandava outros prédios.
Até tocar a campainha, não queria companhia.
E de malas já desfeitas
Pôs sobre a mesa um manjar já feito.
Duas taças e um petisqueiro.
É, parece que não tem jeito..
Sua presença já é festa no meu peito.