A BORBOLETA AZUL

Antonieta Lopes

Um azul nem terrestre, nem celeste,

Azul, azul da cor do infinito,

A borboleta azul com fome investe

E suga uma goiaba, que bonito!

Voa daqui, dali, - sul, norte, leste.

No verde espaço calmo e restrito,

Livre e linda, sem que ninguém conteste

É um maravilhoso, ágil mito.

Parece inútil ser, porém não é,

Sua beleza atrai o olhar, fascina,

A alma entretém, desperta a fé.

Beleza a espalhar tendo por sina,

Da feiura o ambiente salva até,

A acordar a esperança se destina.

Antonieta Lopes
Enviado por Antonieta Lopes em 24/03/2016
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