BRINCANDO COM FOGO
BRINCANDO COM FOGO
Não há como abrir mão das culpas
Não há como pedir desculpas
Os crimes são graves
Tornaram-se entraves
À paz e prosperidade
Unem-se vozes nas cidades
Mas ouvidos de autoridades
São moucos
São poucos
Que tenham discernimento
E peçam afastamento
Há coro mas falta decoro
Enquanto isso milhares
Vão à rua da amargura
Não há mais beleza pura
Só e tão somente agrura
E assim vão estapear-se nas ruas
Os prós e os contras
Os que mamam
E os que há muito desmamam
E o pato será pago
Por patos, gansos e marrecos
E não haverá pixulecos
Apenas uma enorme conta
Que não será afronta
Apenas o preço a pagar
Por não ter educação
E não saber votar
Talvez de novo e nada novo
Entrar em ordem unida
Com mil flexões ser punida
Marcar passo e marchar
Esquerda direita volver
Será que vamos de novo ver ?