BRINCANDO COM FOGO

BRINCANDO COM FOGO

Não há como abrir mão das culpas

Não há como pedir desculpas

Os crimes são graves

Tornaram-se entraves

À paz e prosperidade

Unem-se vozes nas cidades

Mas ouvidos de autoridades

São moucos

São poucos

Que tenham discernimento

E peçam afastamento

Há coro mas falta decoro

Enquanto isso milhares

Vão à rua da amargura

Não há mais beleza pura

Só e tão somente agrura

E assim vão estapear-se nas ruas

Os prós e os contras

Os que mamam

E os que há muito desmamam

E o pato será pago

Por patos, gansos e marrecos

E não haverá pixulecos

Apenas uma enorme conta

Que não será afronta

Apenas o preço a pagar

Por não ter educação

E não saber votar

Talvez de novo e nada novo

Entrar em ordem unida

Com mil flexões ser punida

Marcar passo e marchar

Esquerda direita volver

Será que vamos de novo ver ?

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 23/03/2016
Código do texto: T5582330
Classificação de conteúdo: seguro