Pode envergar o inquebrável - envergue-no!
na ilusão de que o envergado se sinta quebrado,
e isso basta para expulsar um pouco de sua amargura,
você, que está dependurado(...).
O passo ainda não dado, a fome do seja lá o que houver,
a alquimia forjada de lama em ouro, e vice-versa,
toneladas de misérias desembocando em arrogâncias e pragas,
e tudo isso ainda não basta!
Zombarias, chicoteadas e calúnias,
Maledicências e testemunhos falseados,
Julgamentos e juramentos vãos,
A maldade em si projetada no “irmão”,
Imitações caricatas de um Zaratustra endeusado,
[E ainda jura ser literatura o bebido da mente bukowiskiana]
e imaturamente prescrito...
Ehhhhhh... Iluda-se! mas não se perca nessa quimera.
[O passo poderia ser dado sem que a sua face se tornasse negra?]
Já não lhe posso ouvir, mas ainda lhe posso sentir,
enquanto escalo abismos de abismos,
bem longe de sua vista,
ao sabor de negros absintos.
Arrote ainda arrogâncias, massacre, arruíne-se!
o tempo é complacente, mesmo exíguo,
e o sol ainda aquece no poente.