A loucura poética

Chora no meu sangue, poeta, chora pr'eu amar,

Desejo um lânguido beijo sorvendo-te

Porque a vida inteira a te desejar

Eu passei e ainda és poeta, vejo-te...

Mas, com poeta e poetas um atrás do outro,

Não há misericórdia que se sinta pela morte,

Assim a poesia está atrás do primo ouro,

Aquele que se fez e não magoou-te...

Um dia verás um sorriso na minha face

E dirás que é um sorriso amado,

Mas apenas poemas fazes...

Um poema teu, virou poesia, quase,

Mas eu já tinha poetizado,

Assim eram meras vozes...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/03/2016
Código do texto: T5581183
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