Às vezes minha boca mente,
Não diz o que a alma sente.
Minha língua sangra palavras tristes,
Não acredito que a felicidade existe.
 
Meus velhos cinco sentidos
Nada mais revelam,
O tato se perde no espaço,
A visão cega o coração.
 
Meus pensamentos esvaem
Entre o tempo e a tristeza,
Hiato da vida, este tédio.
 
O amor suicidou-se.
A morte do amor foi noticiada
Nos jornais da madrugada,
Mas ninguém viu como,
Ninguém sabe onde,
Ninguém se pergunta por que.
 
O amor morreu
Envenenado de saudade.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 19/03/2016
Código do texto: T5578817
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