VENENO
Te mate desfalecido em perfume
Te salve nas fontes em pequenas doses
Esse veneno te acoita
Ao peito tristeza inteira
De alma como o luar
Sem queixa a me seduzir
Com indiferença nos olhos rasos de água
Amargo e quente
Voa fumaça de angústia rouca
Na fornalha uma fênix da água
Veneno
Veneno
Veneno
Transpira sem dor
Ainda é teu amor
Na tua
Na minha mente
Sedução atulhado faz suspirar enlouquecida
Sendo conduzido em emoções adormecidas
Sonhos e devaneios
Quero amar a delicadeza de seu íntimo
Quero combater o sacrário da vida
Senhora do homem em dádivas dos anjos
Choro da alma dono do meu coração
Compreender os homens é mesmo superação
Por medo quero o êxtase da tua mão.
16:20**Itagibá**Jey Lima Valadares**19-03-2016