raizes proibidas
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a sensação de amor que em mim cresce brota de raizes proibidas
e vai por caule profano
à boca de um sorriso a florescer.
ela, bela, por quem roubo; ela, musa, por quem minto, seduz
com olhar de paisagens lilases.
os seus pulsos de sangue borbulham vontades.
são negligentes os nylons que a velam. desfiam-se
entre os meus dedos maganos.
e mordo
mordo o seu nome por não poder cantá-lo.
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