raizes proibidas

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a sensação de amor que em mim cresce brota de raizes proibidas

e vai por caule profano

à boca de um sorriso a florescer.

ela, bela, por quem roubo; ela, musa, por quem minto, seduz

com olhar de paisagens lilases.

os seus pulsos de sangue borbulham vontades.

são negligentes os nylons que a velam. desfiam-se

entre os meus dedos maganos.

e mordo

mordo o seu nome por não poder cantá-lo.

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Luís R Santos
Enviado por Luís R Santos em 19/03/2016
Código do texto: T5578416
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