* Morre a Tristeza *
E talvez a tristeza seja isso,
Um canto escuro na alma.
Um universo paralelo entre a razão e a ilusão.
Um fundo misterioso coberto de nuvens.
Onde a luz não se enxerga,
Onde apenas o nada se vê!
Tristeza que, feita do aço da espada do bravo guerreiro,
Consome até mesmo a mais nobre alma....( E ela chora ) !
Tristeza de outrora,
Que nos dias presentes, transformou-se em alegria.
Mas mesmo assim, em fase metamorfósica ,
Ela por vezes insiste na desobediência,
E volta...
( E dói )...
E o peito parece anestesiar.
Anestesia feita pela falta de um olhar.....( Que se almeja mirar )!
Mirantes olhos que lacrimejam,
E esperam!..............
E esperam...
Com a vista perdida em um cais de porto,
Onde ancorada, fará a tua salvação.
É o medo!
O medo que assusta até o mais corajoso dos homens.
O medo que dói........e o coração, que no mais profundo sentir,
Entoa uma prece para aliviar a escuridão.
Escuridão de meus olhos fechados,
É o medo que cega!
É o fruto do não viver que apavora.
( E então.... chora )!
E molha a face, embaça a visão.....Escorre...
Mas no agora,
É chegada a conclusão...
Que por ora, na hora feita de tuas próprias horas...
Decidiu, baseada em teu espaço - meio, que...
É momento..
Do Emergir.
Do Acreditar,
Do Respirar,
Do Aliviar ...( Em pausas de criança dormindo ),
..........E ter esperança,
Acreditando é que se alcança.
Como um voo de balão colorido,
Em um céu de azul celeste,
O sol que aquece,
E no silêncio, que tudo serena.
Faz-se a morte..
Em um golpe de sorte.
Morre a tristeza,
Que outrora....( E outra vez )
Insistira apenas,
Em molhar-me a tez....