Eu nunca quis o estar compassado,
meu corpo foge e ressurge em (des)ritmos nos porões da insanidade,
 e pobre dos que buscam aqui além do nada;
sirvo vinhos de monções em taças escaldantes,
 (beba, alucine-se,
  a noite não paira às margens do cálice,
  dê-me um sopro etílico clarividente,
um pouco de prosa para que eu me sinta em casa,
e silêncios intercalados para que me caiba a rua,
 pois me dispo ao final da luz da lua,
e agora, Cale-se!)
 
na embriaguês resplandeço em variáveis espelhos,
para, em seguida, triturar-me e espalhar-me,
e ser-lhe nada.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 17/03/2016
Reeditado em 17/03/2016
Código do texto: T5576706
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