Hasard!

Sempre aparece depois da hora, possibilidades,

Comendo pilha com azeite vencido, estomacais,

Saiu atirando pelos quatro cantos, azougue,

A única coisa que acertou foi o próprio pé,

Entornos & brilharecos, apatias desmedidas, fora,

Só lembra quando água na bunda bate, pífias,

Simulando trocas, dissimulando neuras, sobras,

Sacolas de infortúnios, tábua pregada em reverso,

Fala, pedindo opinião, sem querer ouvir, tromba,

Tantos tiros desperdiçados, que retorno negativo,

Escolhendo algumas músicas, trocando afinações,

É preciso tirar as urucas das costas, urgente,

Da ignorância obtusa, restam atos & silêncios,

A mão que pára de acolher, colher, enlatados,

A fria presença que dilata feito castigos amargos,

Se nada tem de culpas no cartório, agravados,

Depois vai ovular feito uma vaca, sexo no estio,

Sem forças para terminar o que se começou,

Vira página rapidamente, perduráveis atrasos,

Luz ofuscada na depressão do vale das moscas,

De tudo que mais valia, deturpa sentidos & emoções,

Continua com as burras soltas, aeroespacial,

Sem seguir dietas, tratados, tratamentos, cactos,

Pensou agosto, mas está pregada em julho,

Setembro chove, chuta, chora, chega & esvai!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 09/07/2007
Reeditado em 09/07/2007
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