CAPELA

O demônio

Morreu soterrado

Em plácidas orações

Ao tentar invadir

Este mundo eu.

Fui à capela

Preces subiram

Ganhando impulso

Depois desceram

Numa saraivada

Poderosa e fatal

Sobre a favela do inferno

Destruindo o profano,

Quebrando minhas amarras

Da maldita tentação.

Partiu-se a maçã

Fendeu-se a cabeça

Da temida serpente

O fogo se apagou.

Livre esta meu coração.