* O sentido *
"...Pisco,
Rabisco,
Caminho,
Vento leve!
Brumas em plumas,
O avião no céu que passa silencioso aos olhos da terra.
Um rastro de fumaça,
Na Maria Fumaça, o aceno da criança sentada à janela.
Piui ,Tic Tac, tic tac...
Piui...Tic Tac,
É o contar do relógio.
Marcador de tempo....[ Em tempos, por vezes para !]
...
...
...
E Volto!
A realidade que assusta,
Mas volto!
O olhar para onde firmo um ponto,
E faço bordados em pontos cruz.
Retomo os passos,
E sigo, na linha,
Do telefone que toca.
Não atendo!
Me atendo, e não falo.
Calo!
Na boca apenas a bala......de menta (lidades) insanas.
Insanas profusões,
De um mundo virtual,
Onde faunos se encontram,
E fadas sonham!
Os sonhos dos justos,
Justamente por se ajustarem,
Ajustaram suas justas justiças.
Feitas!
Galgadas,
Ansiadas,
Ansiosas.
Meninas,
Mulheres,
Frágeis flores,
Nos campos a dançar com as borboletas.
Que em suas asas coloridas,
Colorem vidas,
Céus,
Estômagos,
Bocas.
Nada faz sentido,
E sentido o poema ao poeta chora, em profunda profusão.
Que de imensidão me enchem os olhos,
D'Água que corre em leito sereno.
E sereno é o chorar da noite,
Que em tua escuridão, fez das estrelas tua luz guia.
Luz que habita,
Luz que emana,
Luz que revigora...
E agora, implora!
Para que nada se perca,
Para que tudo ache...[ Encaixe ]
E na seren(idade) dos anos,
Que se faça a sabedoria!
Para que, com alegria,
Voltemos a viver!..."
(...) Nada faz sentido, e se sentido é...Que valha todo prazer !