Noite sigilosa
 

Finjo que sou fraca
Porque não sou farta
O meu destino é tempestade
Para com o mundo cáustico
Sou quase anônima
Pelo tempo corrido
No meu rosto
Cansado em páginas
Que molham minha alma
Como se lágrimas fossem
Partes do orvalho
No aroma da noite
Vou desconstruir meus medos
Sinto próximo o infinito
Fecharam-se as portas
E apagaram o roteiro
Da minha intimidade
Cerceada
Vou sonhar à toa
Caminho em busca
De um vago destino
Que fechou em silêncio
As etapas vindas
Na noite sigilosa
E anônima



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 14/03/2016
Reeditado em 15/03/2016
Código do texto: T5573432
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