Uma outra hora
Se tiramos o que esperamos
No fim, resta o que nos espera
Tolice factual, mas o nome diz
É tolo por ser o banal da sobriedade
Bem divergente, sempre a frente
Uma fera sorrateira, silenciosa
Que ataca a sua maneira
E além de tudo é venenosa
As vezes o veneno mata em anos...
E o que nos resta é isso,
Hora amar o mundo,
Hora odiar ele
Hora desprezar tudo,
Hora querer lhe salvar
Hora sentir um vazio
Hora se encher de esperança
Talvez horas uma coisa,
E segundos outra
Inclusive é isso, toda hora sabemos
Que uma hora isso para
E nada para por causa disso