CANTO SUBLIME

CANTO SUBLIME

Sempre há canto sublime

quando o pleno amor

prevalece no íntimo

da alma, que canta

silenciosa a bela canção

a emergir do esplendor

do ocaso, pondo fim

efêmero à luz solar tão

gloriosa. Para cantar,

a alma se inspira no cheiro

silvestre da flor, que, já

sem o orvalho da manhã,

ostenta a beleza vegetal

maviosa; o pleno amor

na alma sensível, gera

o canto poético, tão

semeador do bem moral,

que melhora a índole

da alma maldosa.

Cada instante de canto

sublime eleva a alma

poética às alturas astrais;

de onde provêm os fluidos

espirituais artísticos,

através da mediunidade

inspiradora. Embora o canto

silencioso seja ouvido,

sobretudo, pelos bons

irmãos de luzes celestiais,

algumas almas encarnadas

sensíveis, também absorvem,

pela música ou pela poesia,

as virtuosas mensagens

reveladoras. No silêncio

da alma, brota o canto

sublime, tão repleto

de poesia, quando o pleno

amor, qual bem que depura,

ilumina a sua paisagem

interior; por fim, enquanto

o ocaso renova o seu

esplendor no fim de cada

dia, realça a beleza da alma

em seu poético labor.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 13/03/2016
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