Não mais a praga de um cão de beco
pousará em minha janela
por onde entra um sol de íris de girassóis
e, às vezes,
 segredos de mar
   a me inundar.

Não mais um canto ácido
de um pássaro miserável
 (vomitando arrogâncias)
poderá calar os sonhosTchaikovsky
   que ardem em acordes maiores
     por todos os cantos do meu estar.

 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 12/03/2016
Reeditado em 12/03/2016
Código do texto: T5571564
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