POVO INOCENTE

Brasil, eterno país parado,

dito varonil, idolatrado,

és triste deitado, sem ação

– desperta-te da hibernação!

Aplaudido, ora censurado,

és, pois, o povo revoltado,

tão faminto e maltratado,

tamanha pobreza, um trapo.

São corruptos configurados,

cá ditos políticos de merda;

em Brasília, apenas deputados.

Safados do roubo programado,

odiados desta gente em perda

– ódio vivo, aceso, perpetuado!

Salvador, 2006.

Poema publicado na obra do autor Desabafo em versos (2006, p. 111).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 12/03/2016
Reeditado em 12/03/2016
Código do texto: T5571228
Classificação de conteúdo: seguro