Devorador
Com voracidade rasgas o tecido
Expondo o que esconde
Devorando o corpo frágil
Suas partes prova lentamente
E aos poucos animalesco as abocanha e as degusta
Animal feroz
Que aproveita cada detalhe
Novamente rasga o tecido
Aquele pouco que havia sobrado
Por hora penso ser o fim, destruiu cada pedaço
Ouço seus uivos, enquanto espalha o que sobrou
Lentamente destrói o que então ficou
Espantada com sua raiva, vejo a violência com a qual chacoalha
Ainda que doce, pode se mostrar monstruoso
Ou apenas gostou tanto da pelúcia que resolveu devora la