Despedida

Meu coração, de poetar-te, delira

Escreve rascunhos cegos e sem vida

Com prosa sem cor e de mentira

E não se pode ser lida nem ouvida

São gestos e olhares de um caipira

Onde a alma se vê enlouquecida

Nas mesmas estórias e mistério

O meu amor por ti, anda de partida

Assim escrevo com tal despautério

O que sinto, frágil, faço em despedida

Saiba tudo passa, a dor tem cautério...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

07/03/2016, 16'14" – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/03/2016
Reeditado em 01/11/2019
Código do texto: T5568256
Classificação de conteúdo: seguro