Aporto no silenciar das almas
Meu navio carregado de saudade.
Deixo no tracejar das ondas
Os sonhos que flutuam na memória.
 
No corpo das pérolas
Meus olhos creem nas joias
Que nascem em paraísos profundos.
 
O coração permanece acorrentado nos porões,
Preso à solidão do amor naufragado.
 
Voltar é lutar contra a ira dos oceanos,
Viver é flutuar eternamente
No pesadelo dos afogados.
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 08/03/2016
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