FAZENDO AS PAZES

Por tantos anos consecutivos
Me dei por engano às ilusões
Pensamentos meus obsessivos
Sem motivos aparentes, visões
Eu tive no limiar das sensações

 
Questionei-me certo dia ao ego
Q' cenários prostraram-me cegos
Pois só via o medo à minha frente 
Vestido a caráter complacente
O ego então, me respondeu:

Ó fulguras és teu semblante angelical
Ingênua, faz-se do medo ser-te letal
Aprisionada em si mesmo por elos
Garante um futuro maior d' flagelos
Não vês q' alimentas o monstro medo?

Escapa-te deste semblante tristonho
Um pesadelo que tapeia teus enredos
Faz de ti caminhar sobre desterros
Retira-se do seu rosto o ar medonho
Tranquilize-se na paz que ofereço-te

Seja capaz de retirar dos olhos o véu
Q' encobre tudo aquilo que é seu
Sua liberdade de estar em algum lugar
Disputando c' a felicidade o ato d' amar
Só assim serás feliz e capaz de te amar...



05/03/2016
Imagem: Pinterest
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 06/03/2016
Código do texto: T5565421
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