A ESTROFE FÊMEA - O SABOR DO EGO
A ESTROFE FÊMEA -
O SABOR DO EGO
Um estranho mastiga
as folhas com passos
breves suaves demais
com um capote de linho
vistoso atrás
senta-se no banco perto
do café da praça
quer alguma graça
das coisas que visto
pelo volume debaixo
escondido debaixo
do vestido
querendo possuir
distrai meu andar
sobre as ondas de vento
no lenço que voa
sem sentido como eu
alimenta meus pássaros
de asas planando
em volta
querendo-me por caça
do que sofrendo
permito sentir
serve um de duas taças
sobre a mesa
um doce de sobremesa
num anseio por inquieta
que sigo um aroma
do recado andando
procurando meu querer
retoco minha maquiagem
língua de sensualidade
sobre meus lábios
olho de encontro
a ele pelo espelho
olhando-me por vitrine
disfarçando
que a esfinge por traz
do vidro
tem alguma coisa
de interesse
um interesse fino
que requer exame detalhado
procura desinteressada
avilta pelos olhos
na inércia sugada pra dentro
tem alguém a mais
no centro do pequeno
universo à frente
caminhante leve
de moça tímida
me aproximo estranha
convida no calor do corpo
perdida resolvo sentar
perto da entrada
métier emplumado
dos retoques deste lugar
adorado pelos lustres
de luz apagada
quero um coffee d'mousse
com ameixas desfiadas
cobrindo
alguma folha cítrica
um doce qualquer
meu desejo de mulher
quer decidir sobre
o tempero final
meu mal agora curvado
dentro da bolsa
purgando entre o inferno
e o céu dos eternos
mudas de inverno
pra mim poderão morrer
a qualquer momento
meu consentimento
desnuda esta mágoa
ressentida
não quer dormir faminto...
FEMALE STANZA -
THE TASTE OF THE EGO
A strange chews
leaves with steps
short too soft
with a linen coat
dressy ago
sits on the bench near
square coffee
You want some grace
the things seen
the volume under
hidden beneath
dress
wanting to have
distracts my floor
on wind waves
scarf flying
meaningless as I
feed my birds
of gliding wings
around
wanting me for hunting
suffering than
allow feel
It serves a two glasses
on the table
a sweet dessert
a longing for restless
I follow a scent
walking the message
looking for my want
retouch my makeup
sensuality language
on my lips
eye against
him in the mirror
looking at me for showcase
disguising
the Sphinx behind
glass
has something
of interest
a thin interest
which requires detailed examination
disinterested looking
demeans the eyes
the inertia sucked inside
You have someone more
the small center
universe ahead
light walker
shy girl
strange I approach
invites the body heat
Lost solve sit
near the entrance
métier plumed
of touches this place
adored by chandeliers
of light off
I want a coffee mousse d'
Shreds with plums
covering
some citrus leaf
a sweet any
My wife wish
either decide on
the final seasoning
my bad now bent
in the bag
purging from hell
and the heaven of eternal
Winter seedlings
me may die
any time
my consent
strips away the hurt
resentfully
not want to sleep hungry ...