A lua de prata brilha no horizonte
Os olhos reluzem como ouro brilhante
Desperto com uma amarelada manhã de sol radiante
Ouço a voz da razão
Estou apto para enfrentar invernosa estação
Vou plantar a semente do amor
No chão do quintal da natureza
Verdejantes são as folhas da árvore colossal
Que balança seus galhos ao vento
O passarinho alvoroçado se põe sorridente a cantar
Separo as dilaceradas e inválidas cédulas
Que não servem nem para fazer trocadilhos
Marrom é o lombo que se movimenta no corpo redondo
Apago as chamas da paixão
Visto as luvas da ilusão
Que me enchem as mãos de sutileza
Estou buscando a perfeição
Mesmo que ela esteja tão distante
Sou o mestre-sala da poesia
Imponho minhas regras multicoloridas
Penso um pensar feliz
Participo do jogo jogado
Choro o choro chorado
Não quero sofrer revés
Prefiro ser aprendiz. 
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 02/03/2016
Código do texto: T5561076
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