MAR DE MINAS
Nas suas águas infindas
O mar se pôs a chorar,
Porque nas terras de Minas
O mar não pode chegar.
E aquele pranto foi tanto,
Que as lágrimas vertidas
Salgaram as águas do mar.
Pobrezinho do mar!
Tão grande! Tão forte!
Vagueando sul a norte
Tentando em Minas chegar!
Mas se fez pequeno e fraco
E se rendeu às montanhas
Que em Minas também são mar.
Debruçada nas montanhas,
Minas assiste impassível
Toda a inquietude do mar,
Que não podendo em Minas
As suas ondas lançar,
Revoltou-se, então, com a lua
E foi bater noutro lugar.
Mas se o mar não vem a Minas,
Minas vai até o mar
Nas suas águas serenas,
Que o mar vão consolar.
O mar se pôs a chorar,
Porque nas terras de Minas
O mar não pode chegar.
E aquele pranto foi tanto,
Que as lágrimas vertidas
Salgaram as águas do mar.
Pobrezinho do mar!
Tão grande! Tão forte!
Vagueando sul a norte
Tentando em Minas chegar!
Mas se fez pequeno e fraco
E se rendeu às montanhas
Que em Minas também são mar.
Debruçada nas montanhas,
Minas assiste impassível
Toda a inquietude do mar,
Que não podendo em Minas
As suas ondas lançar,
Revoltou-se, então, com a lua
E foi bater noutro lugar.
Mas se o mar não vem a Minas,
Minas vai até o mar
Nas suas águas serenas,
Que o mar vão consolar.